Em bom italiano: Venecia. A arquitetura dos homens que plana sobre as águas. Apesar da localização, Veneza não é uma cidade perdida nas profundezas do mar. A sua pujança está emersa: ilhas, pontes e casas combinam-se ao esplendor oceânico.
Acaloradas pela drástica combustão imposta ao clima, as geleiras polares ganham aspecto líquido e assomam-se as águas marítimas. Como a camada pré-sal não absorverá a quantidade de água extra, imposta à natureza marinha; a tendência, fora das Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP), já explicitada por cientistas das principais bases pesquisadoras do mundo, é o aumento substancial da lâmina d’água. Nessa situação, a monumental Veneza terá o mesmo destino da lendária Atlântida, a Cidade Perdida.
Por: Ricardo Walter