Compelidos pelo cartaz de principais causadores do aquecimento global, Estados Unidos e China se pronunciaram, através de seus respectivos presidentes – Barack Obama e Hu Jintao –, no sentido de conter os entusiastas que esperam um acordo ambicioso e suprainternacional para contenção dos gases causadores do efeito estufa. Desta forma, a Conferência do Clima, em Copenhague, no próximo mês, perde em expectativa,e, consequentemente, frustra às correntes ambientalistas.
O recado dado por americanos e chineses, donos dos maiores complexos industriais do mundo, ilustra bem a visão desferida pelos ricos quando o tema, em debate, é a preservação das condições de vida no planeta: exalar, em menores proporções, CO2 na atmosfera, significa investimentos robustos na reinvenção e troca das fontes de energia que movimentam os parques industriais de ambas as potências. O esforço, avaliado de maneira imediatista, arrefeceria o crescimento econômico, pondo sobre os ombros de Obama e Jintao o peso por terem contido o ímpeto das engrenagens financeiras dos países que governam.
Por: Ricardo Walter
O recado dado por americanos e chineses, donos dos maiores complexos industriais do mundo, ilustra bem a visão desferida pelos ricos quando o tema, em debate, é a preservação das condições de vida no planeta: exalar, em menores proporções, CO2 na atmosfera, significa investimentos robustos na reinvenção e troca das fontes de energia que movimentam os parques industriais de ambas as potências. O esforço, avaliado de maneira imediatista, arrefeceria o crescimento econômico, pondo sobre os ombros de Obama e Jintao o peso por terem contido o ímpeto das engrenagens financeiras dos países que governam.
Por: Ricardo Walter