terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Por que preservar o planeta Terra se em um futuro distante ele será engolido pelo Sol?


Li essa pergunta em algum lugar e resolvi responder aqui com vocês!
Podemos começar a construção desse pensamento da seguinte forma:

Por que almoçar se daqui a pouco você vai liberar tudo no banheiro?
Por que tomar banho se minutos depois vc já se sujou outra vez?
Por que escovar os dente antes de dormir, se você vai escovar quando acordar?
E cá entre nós, se não entendemos a importância disso e fazemos simplesmente por rotina, ou porque fomos disciplinados a isso, a gente só encontra pessoas pela manhã, a noite nem importa tanto assim!

Há uma razão muito simples para preservar a Terra: não fazê-lo, é cometer suicídio.
Assim como fazemos uma séria de coisas em nossas vidas para ter uma qualidade melhor, para valorizar nosso tempo na terra, (porque de fato um dia todos deixaremos de habitar aqui, pelo menos nessa terra deixaremos de habitar.. Se vai ser marte, vênus, ou lugar nenhum, pouco importa pra onde vamos.
Existe um monte de especulações de como será esse fim. Alguns acreditam que o sol vai destruir a terra, outros acreditam na ira divina. A questão é que enquanto isso não acontecer temos que lutar pela preservação do meio em que vivemos, buscando melhorar de alguma forma nosso tempo de existencia, e nossa existência está completamente ligada a existenia da criação total, da vida do planeta.
Se o Sol vai destruir a Terra, isso só vai acontecer a alguns bilhões de anos, pelo menos uns três bilhões de anos.

Bom... uma hipótese bem interessante e que sinceramente eu nem duvido, é que se a raça humana conseguir atingir um nivel mais elevado de tecnologia e conseguir driblar a extinção da espécie, podemos mover o planeta para uma órbita maior. Alguns cálculos já foram feitos, basta fazer com que um meteoro de bom tamanho passe próximo (bem próximo) da Terra a cada 6.000 anos, roubando momentum de Júpiter e transferindo-o para a Terra. Temos um milhão de anos para começar.

Vai saber né!
Fica aí uma reflexão a todos!
Ah, e vê se não gosta da idéia de escovar os dentes só na hora de acordar! (risos)

Por: Alinne Dicetti

Perigo na lagoa de Itaipú


Conversando com um amigo, ele me contou sobre a descoberta de um bar na beira da Lagoa de Itaipú, em Niterói. Ele, compartilhando comigo, disse que ficou feliz de ver muitas pessoas usando a lagoa, brincando... Era um dia de bastante sol. Ele nem conhecia aquele lado de Itaipú.
O bar tem um bom deck, mas não parecia muito limpo, me descreveu assim. Comentou que a garçonete errou a comanda algumas vezes e jogou os papeis na restinga, que de acordo com ela, o local é varrido todo dia de manhã.
Mas o que preocupou mesmo meu amigo, era o que acontecia na lagoa. Ele via pessoas andando de jet ski bem próximos da margem. e as palavras exatas do meu amigo foi: "Espero que nunca ninguém mergulhe feliz e seja machucado ou morto por um jet ski, porque dali onde eu estava, com uma linda vista, dava para vê-los todos, bem próximos da margem."

Achei interessante aquele papo alí, porque estamos cheios de concientizações sobre esses assuntos, mas ver de verdade em alguém a preocupação me chamou muito a atenção. Na minha opinião, precisamos nos preocupar, como esse amigo, que não exitou em fotografar e compartilhar com alguém. Precisamos de concientizAÇÂO.

Por: Alinne Dicetti

Preservar a vegetação de mangues e restingas é essencial para as comunidades pesqueiras.


Pesquisa feita por cientistas do Museu Paraense Emílio Goeldi, visa levantar, ampliar e fornecer informações sobre o uso da vegetação desses ecossistemas litorâneos pelas comunidades locais de pescadores, identificando as espécies usadas na construção de currais, no acondicionamento de alimentos, na medicina caseira e como nutrientes.
Os resultados ressaltam a importância do ecossistema manguezal para as comunidades pesqueiras, já que além de criadouros naturais e abrigos para espécies de peixes, camarões, caranguejos e aves; de protegerem o litoral contra erosões e tempestades e reterem sedimentos evitando o assoreamento. A vegetação destes ecossistemas é fonte de madeira, usada na construção de casas, barcos, cercas e postes, bem como para lenha e carvão. Cascas e folhas também contém tanino, poderoso adstringente usado na curtição do couro, no tingimento das velas e na medicina caseira, para curar disenterias e hemorróidas.
A vegetação costeira é extremamente rica em recursos aproveitáveis pela população local. Entretanto esta vegetação, por estar próxima a praias, encontra-se em risco de destruição. A paisagem atrai o turismo predatório, a especulação imobiliária e a abertura de estrada, devastando mangues e restingas. O aterramento, a retirada de madeiras e a extração de areia para construções podem desestabilizar esses delicados ecossistemas.
As comunidades locais podem ser afetadas com a diminuição de seus recursos de subsistência, empobrecimento e conseqüentes mudanças de condições sócio-econômicas e culturais.
Além de prejudicar econômica e socialmente as comunidades, a destruição dos mangues e restingas reflete-se diretamente na diminuição da produtividade pesqueira, de recursos alimentares e medicinais. Por isso é crucial, para antropólogos e ambientalistas, preservar as tradições culturais e extrativistas das comunidades que vivem da pesca artesanal e, com elas, os ambientes com os quais os pescadores convivem e dos quais dependem em seu dia a dia.

Por: Alinne Dicetti

Imagem: diaadia.pr.gov.br

Você sabe o que é um Sambaqui?


Não se trata de um PAGODE no fim de semana em sua casa, regado a churrasco e cerveja...
Sambaquis- de samba ( mariscos ) e eki (amontoados), em tupi são morrotes deixados pelos povos sambaquieiros, que conquistaram o litoral brasileiro há cerca de 8 mil anos. Isto é, trata-se de nossos ancestrais indígenas.
Para os que não conhecem, o Bairro de Camboinhas tornou-se sonho de consumo da classe média de Niterói, e alvo de intensa especulação imobiliária, por sua localização privilegiada na região Oceânica.

Não se trata apenas de uma luta do Indígena em defesa de suas tradições. Trata-se de uma nova visão do dito Homem Branco, que deve conscientizar-se da importância da preservação de nossa história, de nosso eco-sistema e principalmente, de nossa ÉTICA e MORAL.
Felizmente, ainda temos Homens assim, sejam eles, brancos, negros, amarelos ou índios.
Em respeito a um povo que sofreu e ainda sofre as consequências dos desmandos do homem branco, precisamos mostrar às novas gerações que ainda há o que preservar.

O Sambaqui Camboinhas tem 8000 anos e é considerado o sítio arqueológico mais antigo do litoral brasileiro. Tem cerca de 2.170 anos. Por estarem situados em área de grande interesse imobiliário estão sendo alvo de edificações de luxo que já degradarão grande parte destes Sítios. Parte do Sambaqui Camboinhas encontra-se soterrado sobre um prédio de luxo.

A Constituição do Estado no Artigo 268, considera os sítios arqueológicos do Estado do Rio como Área de Preservação Permanente vedando definitivamente a possibilidade de uso indevido desses importantes patrimônios culturais de nosso país, restava apenas a regulamentação do Artigo 268.


Por: Alinne Dicetti

Imagem:midiaindependente.org

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Veneza, em ritmo de adeus




Em bom italiano: Venecia. A arquitetura dos homens que plana sobre as águas. Apesar da localização, Veneza não é uma cidade perdida nas profundezas do mar. A sua pujança está emersa: ilhas, pontes e casas combinam-se ao esplendor oceânico.

Acaloradas pela drástica combustão imposta ao clima, as geleiras polares ganham aspecto líquido e assomam-se as águas marítimas. Como a camada pré-sal não absorverá a quantidade de água extra, imposta à natureza marinha; a tendência, fora das Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP), já explicitada por cientistas das principais bases pesquisadoras do mundo, é o aumento substancial da lâmina d’água. Nessa situação, a monumental Veneza terá o mesmo destino da lendária Atlântida, a Cidade Perdida.

Por: Ricardo Walter

Conscientização ecológica em São Gonçalo


No município de São Gonçalo, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente une crianças de escolas públicas para plantar e distribuir mudas à população dos Morros de São Gonçalo que estão sendo invadidos por casas ilegais. O objetivo do plantio é o de evitar o povoamento no local, preservar as áreas verdes da região, diminuir a emissão de carbono à atmosfera e conscientizar crianças de como é importante evitar o desmatamento e queimadas.

A Secretária Municipal de Meio Ambiente, Dora Cordeiro, esteve presente na ação. Ela explicou o porquê de o Morro da Matriz ter sido escolhido para o plantio das mudas.

“Escolhemos estes locais em função da possibilidade de invasão e desmatamento, além de queimadas e apreensão de pássaros silvestres”, disse a secretária. Questionada sobre a preservação destas mudas, ela completa: “Os próprios moradores do local acabam se tornando voluntários e denunciam, caso haja alguma irregularidade”. Além de a Prefeitura realizar a ação, há um projeto chamado Remoma, que une biólogos, voluntários da Igreja Matriz e moradores da comunidade Nossa Senhora das Graças e Menino de Deus, no reflorestamento do morro. O projeto tem a coordenação do biólogo Marcos Dias e está há quatro anos com este esquema de preservação da área verde.

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de São Gonçalo realiza todos os meses o plantio de 3.000 a 4.000 mudas, e está à espera de mais 1.500que serão doadas pelo Instituto Estadual de Ambiente, o Inea, para continuar o reflorestamento, agora no Engenho Pequeno.


Por: Thamiris Kuhn
Imagens: Arquivo da Prefeitura Municipal de São Gonçalo.

Praia da Luz (SG) e seu acesso.



Praia da Luz, São Gonçalo - RJ

Mudando de ares, saindo do Pantanal – na região Centro-Oeste do País, além de Bolívia e Paraguai – e indo diretamente para a região Sudeste, mas precisamente no município de São Gonçalo, Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, seguiremos aqui em um passeio rápido por um dos cartões-postais da cidade: a Praia da Luz. Para quem não sabe – ou mal sabe -, a Praia da Luz é subdivida em Praia de São Pedro e São João. Nela encontra-se, além de moradores locais – ou não – comendo um peixinho frito (muito saboroso, por sinal) e banhando-se (quando a praia encontra-se apropriada para banho), a Capela Nossa Senhora da Luz, bem às margens da Baía de Guanabara. Sua vista direciona-se à Ilha de Paquetá.

Em 2001, a Praia da Luz e tudo o que há nela, incluindo a Capela, foram restaurados com a ajuda financeira da Petrobrás. Inclusive, da Praia da Luz, avista-se a Ilha da Petrobrás. Logo atrás da Capela, há uma trilha, mas arrisca-se quem quer.

Beleza, por beleza – restaurada, pois muitos Gonçalenses têm preconceito de conhecer o cartão-postal da própria cidade -, o acesso para chegar à Praia da Luz é bastante complicado. Mesmo com um orçamento curto e com o patrocínio da Petrobrás, a Prefeitura de São Gonçalo deveria fazer uma obra de restauração da comunidade de Itaoca, Portão do Rosa e demais bairros de acesso à Praia.

A estrada leva os curiosos e “viajantes” à Praia da Luz é abandonada. Muitos buracos e se chove, os carros não passam, devendo-se ao fato de que há intermináveis buracos pela estrada, além poças, muita lama. Não há pavimentação no local..

A orientação para chegar na Praia da Luz também não é lá... confortante. As placas estão enferrujadas; os motoristas têm de parar e pedir informações aos moradores senão é bem capaz de seguirem para o Salgueiro – favela do município. O “viajante” não sabe por qual bairro está passando, se é Itaóca, Porto do Rosa, Itaúna. Muitos acreditam ser uma falta de consideração por quem procura os pontos turísticos de São Gonçalo.

Ademais, as localidades próximas ao Complexo de Tratamento e Destino Final de Resíduos Sólidos, da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, são de extrema vergonha. Lixos espalhados por todos os cantos, porcos em meio às pessoas fazem do Mudando de ares, saindo do Pantanal – na região Centro-Oeste do País, além de Bolívia e Paraguai – e indo diretamente para a região Sudeste, mas precisamente no município de São Gonçalo, Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, seguiremos aqui em um passeio rápido por um dos cartões-postais da cidade: a Praia da Luz. Para quem não sabe – ou mal sabe -, a Praia da Luz é subdivida em Praia de São Pedro e São João. Nela encontra-se, além de moradores locais – ou não – comendo um peixinho frito (muito saboroso, por sinal) e banhando-se (quando a praia encontra-se apropriada para banho), a Capela Nossa Senhora da Luz, bem às margens da Baía de Guanabara. Sua vista direciona-se à Ilha de Paquetá.

Em 2001, a Praia da Luz e tudo o que há nela, incluindo a Capela,foram restaurados com a ajuda financeira da Petrobrás. Inclusive, da Praia da Luz, avista-se a Ilha da Petrobrás. Logo atrás da Capela, há uma trilha, mas arrisca-se quem quer. O local está lindo, de natureza preservada - exceto a Baía de Guanabara que a todo momento pede "arrêgo".

Beleza, por beleza – restaurada, pois muitos Gonçalenses têm preconceito de conhecer o cartão-postal da própria cidade -, o acesso para chegar à Praia da Luz é bastante complicado. Mesmo com um orçamento curto e com o patrocínio da Petrobrás, a Prefeitura de São Gonçalo deveria fazer uma obra de restauração da comunidade de Itaoca, Portão do Rosa e demais bairros de acesso à Praia.

A estrada leva os curiosos e “viajantes” à Praia da Luz é abandonada. Muitos buracos e se chove, os carros não passam, devendo-se ao fato de que há intermináveis buracos pela estrada, além poças, muita lama. Não há pavimentação no local..

A orientação para chegar na Praia da Luz também não é lá... confortante. As placas estão enferrujadas; os motoristas têm de parar e pedir informações aos moradores senão é bem capaz de seguirem para o Salgueiro – favela do município. O “viajante” não sabe por qual bairro está passando, se é Itaóca, Porto do Rosa, Itaúna. Muitos acreditam ser uma falta de consideração por quem procura os pontos turísticos de São Gonçalo.

Ademais, as localidades próximas ao Complexo de Tratamento e Destino Final de Resíduos Sólidos, da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo, são de extrema vergonha. Lixos espalhados por todos os cantos, porcos em meio às pessoas fazem do lugar um completo terreno de semeadura. A Prefeitura precisa olhar em volta, senão, os Gonçalenses continuarão vangloriando a cidade vizinha, Niterói.


Bairro Porto do Rosa, São Gonçalo









Por: Thamiris Kuhn

Imagens: Thamiris Kuhn